Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
um estilo de vida, uma partilha...espero que aproveitem...somos um animal de hábitos...arrisquem-se a mudar alguns...este blog traduz o que acredito 100rodeios, acreditem também...
Quer dizer, não era má ideia, mas será que os papás iam gostar?
Pois eu assinava por baixo, achava uma excelente medida.
Parece algo demasiado rígido mas os professores da escola norte-americana garantem que, desde que a medida foi implementada, os alunos estão mais produtivos.
Na Escola Elementar Vallecito, na Califórnia, não há vestígios de mesas ou cadeiras, pelo menos das tradicionais, para os alunos usarem enquanto estão nas aulas.
A iniciativa, que à primeira vista pode parecer exagerada, tem como principal objetivocombater o sedentarismo, problema que afeta significativamente crianças e jovens nos Estados Unidos.
As novas mesas têm um design inovador, são mais altas do que o habitual e têm um suporte para que os estudantes possam descansar os pés quando necessitam.
Além disso, os bancos não foram totalmente excluídos e estão sempre à disposição das crianças, caso estas se cansem de estar em pé. Porém, os responsáveis pela escola dizem que os alunos já estão tão habituados a esta nova medida que quase não os usam.
“A ideia surgiu de alguns pais que estavam preocupados com o facto de os alunos passarem o dia todo sentados”, disse a diretora da escola, Tracy Smith, em declarações à BBC.
Segundo a diretora, as aulas ficaram ainda mais dinâmicas, houve um aumento na produtividade dos alunos e menos problemas relacionados com o comportamento dentro da sala de aula.
“Estas mesas dão a oportunidade de as crianças se movimentarem sem interromper a aula. Além disso, são mais saudáveis para a postura e para o sistema cardiovascular”, explicou.
Esta não é a primeira vez que se usa esta nova tendência. Várias empresas nos Estados Unidos já usam este sistema, em detrimento das mesas tradicionais, para que os seus funcionários possam trabalhar de pé.
Até a Casa Branca já anunciou que vai comprar este tipo de mesas, uma solução que poderá chegar a 700 mil dólares, cerca de 650 mil euros.
Sendo um investimento alto, nem todas as escolas do país têm capacidade financeira para suportar o custo.
Neste caso, a escola Vallecito foi ajudada pela organização StandUp Kids, que tem como principal objetivo angariar dinheiro para fornecer às escolas este material.
Alguns estudos apontam que este tipo de mesas faz com que os estudantes tenham uma melhoria de 15% nas notas e queimem cerca de 25% de calorias a mais.
Apesar de todo o contexto positivo, há alguns especialistas que ainda consideram ser preciso avaliar os efeitos destas mesas a longo prazo.
fonte: http://zap.aeiou.pt/escola-nos-eua-poe-alunos-estudar-de-pe-para-combater-sedentarismo-89635
A redução do consumo de açúcar, mesmo sem a redução de calorias ou perda de peso, tem o poder de reverter doenças metabólicas crónicas, incluindo níveis elevados de colesterol e pressão arterial.
Numa nova pesquisa da UC San Francisco e da Touro University California, nos EUA, crianças obesas que reduziram a ingestão de açúcar tiveram melhorias em diversos indicadores de saúde, ao fim de apenas 10 dias.
Os resultados parecem sugerir que é o próprio açúcar que prejudica a saúde, ao invés do aumento de peso associado ao consumo de alimentos açucarados.
A pesquisa foi financiada pelos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA e publicada na revista obesity
Os cientistas substituíram os alimentos com adição de açúcar da dieta das crianças por outros tipos de hidratos de carbono, de forma a que o peso e a ingestão total de calorias dos participantes permanecessem iguais.
Ao fim de 10 dias, as crianças mostraram melhorias dramáticas, apesar de terem perdido pouco ou nenhum peso.
De acordo com o Robert Lustig, endocrinologista pediátrico que participou do estudo, as evidências reforçam o argumento de que as calorias não são todas iguais, e as provenientes do açúcar são particularmente susceptíveis de contribuir para adiabetes tipo 2 e outras doenças metabólicas que estão em ascensão em crianças.
“Este estudo diz que podemos transformar a saúde metabólica de uma criança em cerca de 10 dias, sem alterar calorias e sem alterar o seu peso – apenas retirando açúcares adicionados da sua dieta”, explicou. “Do ponto de vista clínico, isto é muito importante”.
Os cientistas recrutaram 43 crianças entre as idades de 9 e 18 anos que eram consideradas de risco particularmente elevado para diabetes e doenças relacionadas. Todas eram negras ou hispânicas e obesas, e tinham um ou mais sintomas da síndrome metabólica, um conjunto de fatores de risco que inclui hipertensão, açúcar elevado no sangue, colesterol anormal e excesso de gordura corporal à volta da cintura.
Em média, os participantes consumiam cerca de 27% das suas calorias diárias em açúcar. O estudo reduziu esse consumo para 10%.
Os açúcares adicionados – os que aparecem em alimentos industrializados, e não o açúcar que ocorre naturalmente em alimentos como frutas – é que são os mais problemáticos. Assim, as substituições feitas pelos investigadores foram, por exemplo, pãezinhos em vez de iogurte adoçado com açúcar, petiscos de batata cozida em vez de doces e daí em diante.
Devido ao orçamento apertado, a intervenção durou apenas nove dias. No entanto, nesse curto espaço de tempo, os investigadores observaram mudanças acentuadas.
Em média, o colesterol LDL das crianças, o “mau”, caiu dez pontos. A pressão arterial diastólica caiu cinco pontos. Os triglicéridos, um tipo de gordura que viaja no sangue e contribui para doenças cardíacas, caiu 33 pontos. E o nível de açúcar e insulina no sangue – indicadores do risco de diabetes – melhorou marcadamente.
“Nunca vi resultados tão significativos nos nossos estudos humanos; depois de apenas nove dias de restrição de açúcar, os resultados foram dramáticos e consistentes de participante para participante. Estas implicações suportam a ideia de que é essencial que os pais avaliem a ingestão de açúcar e estejam conscientes dos efeitos na saúde das coisas que os seus filhos estão a consumir”, conclui Jean-Marc Schwarz, autor sénior do estudo.
fonte: http://zap.aeiou.pt/nas-criancas-o-peso-nao-e-o-problema-mas-sim-o-consumo-de-acucar-90991
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.